O câncer ginecológico engloba várias patologias relacionadas ao aparelho reprodutor feminino, dentre elas, o câncer de endométrio, de ovário e de colo do útero.
A abordagem do câncer ginecológico compreende ações preventivas, diagnósticas e terapêuticas.
QUAIS SÃO OS TIPOS MAIS FREQUENTES?
Câncer de ovário
As lesões ovarianas podem ser benignas ou malignas e, por isso, necessitam de um diagnóstico diferencial. Existem vários subtipos de acordo com sua histologia (biópsia) com comportamentos diferentes. Sua incidência aumenta com a idade. O estadiamento é, na maioria das vezes, cirúrgico e fundamental para a programação do tratamento.
Câncer de útero
O câncer uterino é dividido em 3 subgrupos dependendo de sua origem: endometrial (camada de mais interna do útero), sarcomatoso (origem na camada muscular do útero) e trofoblástico (associados a gravidez). Como toda doença oncológica, necessita de um estadiamento adequado para definir a melhor opção terapêutica. Este estadiamento é frequentemente cirúrgico.
Câncer de colo de útero
É o primeiro tumor sólido associado a uma infecção por HPV (Papiloma vírus humano). A realização do Papanicolau (preventivo) é essencial para seu diagnóstico e seguimento. O tratamento oncológico só pode ser feito após exame histológico (biópsia). Existem lesões pré-malignas (não invasivas) que também necessitam de tratamento para evitar a progressão para o câncer. O tratamento pode ser cirúrgico ou com associação de quimioterapia e radioterapia/braquiterapia.
Na maioria das vezes, os sintomas são inespecíficos e aparecem na fase mais tardia da doença. Portanto, a prevenção e o diagnóstico precoce são tão importantes.
O estadiamento é o processo para determinar a extensão da doença no corpo do paciente.
No câncer ginecológico, este estadiamento é feito através do exame físico associado ou não a exames de imagem.